quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

ROGATIVA

Asas que plainam
Sobre a miséria humana
Sofrimento e dor
Voz nas veias
O antibiótico
Que fere e cura.

Homens e Mulheres
Que rastejam
Nos seus
Tapetes de glória
Vestidos de honra
Nos longos corredores
Sem entender o porque?

No silêncio dos silêncios
O hospital que dorme atento
Enquanto pestanejo escrever
O clamor que é meu também.

Oh! Deus!
Rogamos  por  nós
Tende misericódia!!!
Porque somos mortais...

                                                                                         Clínicas 24.08.2011

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