segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CADEIRA NORDESTINA

                                                                                  Pr. Antonio Ribeiro

Desato o nó
Me sinto só
O que era estrada
Virou poeira
Coisas de Jó.


Que rumo
Sem cipó?
Nesta vida de mercador
Só sobrou cadeira e pó.


Coisa de nordestino
Tudo acontece
Sempre sem dó
Testemunho eloquente
de flanela e paletó.


Conjugar o verbo
saído do gogó
Quero ver nego-véio
se tu é bom
ou tira onda de bocó.


Sei que nessa prosa
não cabe hum
com caiçara
e rococó.

Nenhum comentário:

Postar um comentário